“MENOS HYPE, MAIS TU” - NÃO SEJAS ESCRAVO DAS TENDÊNCIAS
À primeira vista, este título pode parecer uma contradição, especialmente para quem me acompanha aqui no blog ou no Instagram. Afinal, falo tanto sobre tendências, certo?
Mas a verdade é que, na constante busca pela originalidade e pela construção de uma imagem pessoal única, é importante tocar neste ponto.
Já falei disto noutros posts mas nunca é demais reforçar: mais do que seguir modas, é essencial criar um estilo próprio.
Isso não só nos diferencia dos outros, como também nos ajuda a sentir mais confiança e autenticidade na forma como nos vestimos.
ENTÃO… TENDÊNCIAS SIM OU NÃO?
Dizer que não devemos ser escravos das tendências não quer dizer que devemos aboli-las por completo, longe disso meus ‘bradas’ e minhas manas.
Na verdade, até ficamos mais atentos a elas. A diferença está em perceber o que faz sentido incorporar no nosso estilo pessoal.
O ponto de partida tem de ser sempre um estilo base.
É esse estilo que vai ditar que tendências fazem sentido para nós e quais podemos simplesmente ignorar.
TER UM ESTILO PRÓPRIO É ESSENCIAL
Não há nada de errado em aderir a peças que estão em alta, cada pessoa é livre de usar o que quiser.
Entretanto, construir uma imagem pessoal única vai muito além de seguir modas, reflete quem somos, a nossa história, as nossas referências.
E, mais importante ainda, dá-nos uma confiança que não se conquista ao copiar o estilo dos outros.
Ser escravo das tendências é aceitar tudo o que o mercado ou os outros nos apresentam, sem questionar.
Muitas vezes por medo de não sermos aceites ou de ficarmos de fora de certos grupos mas só quando temos plena noção do que nos favorece (e do que nos prejudica), conseguimos construir um estilo sólido e escolher com critério o que queremos adicionar ao nosso guarda-roupa.
COMO ENCONTRAR UM ESTILO ÚNICO?
Tudo começa por uma base.
No meu caso, o estilo clássico está muito presente. Desde pequeno, a minha mãe fazia questão de me vestir com camisas, calças de sarja e sapatos de vela.
Apesar de eu sonhar com uns Air Force ou uns Converse All Star, essa base ficou e foi essencial para formar a minha identidade visual.
Com o tempo, fui aprendendo a explorar outros estilos.
Vou elaborar alguns passos que podem ajudar a criar um estilo único:
Conhecer o corpo
Descobrir cores favoritas
Criar uma lista de inspirações
Criar guarda-roupa com peças básicas (já escrevi sobre isso)
Adicionar peças bold e ser criativo (também há post sobre este ponto)
OS QUE FICAM BEM COM TUDO…
Todos nós conhecemos alguém que parece que tudo que veste “lhe cai”… e cai bem!
Seja tendência ou não.. eu conheço alguns mas vou dar exemplo de duas pessoas.
Dou dois exemplos:
YARYNA PALYTSYA
Sou fã do estilo dela, mas acima de tudo da simplicidade e da “cleanliness’ que os outfits dela transmitem.
Parece que não houve esforço nenhum… mas houve visão. Ela sabe o que a favorece, tem um estilo base muito bem definido, e por isso arrisca noutros estilos com naturalidade.
Não é só por ter ‘model body’ (vamos ser honestos), é porque tem conhecimento de si própria e do seu estilo.
KIESE MÁRIO
O Kiese, que já é “mobília do blog”, como costumo dizer.
Já o mencionei noutros posts, incluindo aquele dos “5 amigos que são ‘Fashionkillers’ e nem sabem”.
Kiese é daquelas pessoas que deve-se acompanhar de perto e ao detalhe, extremamente versátil e com plena noção do que deve ou não usar.
“Nunca se sabe como será o próximo outfit dele.”
Conclusão?
Tendências são boas, sim!
Mas um estilo próprio é melhor ainda, usa as tendências a teu favor e não o contrário.